“Cheguei até a contar os comprimidos para me matar”
WEB2019-09-19T12:00:18+00:00Desde criança que sofria com depressão e tinha o desejo de me matar, ouvindo por várias vezes vozes que me diziam para me matar.
Desde criança que sofria com depressão e tinha o desejo de me matar, ouvindo por várias vezes vozes que me diziam para me matar.
Celestino Ribeiro assume que teve uma infância perturbada por muitas lutas, tanto dentro, como fora de casa.
A crescer num ambiente agressivo e instável, Sandra chegou a ver o próprio pai tentar matar a sua mãe e os seus irmãos.
Já a tomar medicação e mesmo tendo sido internada duas vezes, nem assim a depressão de Conceição foi atenuada.
Desfigurada por um problema de pele, Sónia mergulhou numa profunda e intensa depressão, da qual não conseguia sair...
O que mais me afetava era mesmo a minha falta de autoconfiança. Cheguei ao ponto de andar na rua sem sequer olhar para os carros, porque via-me no reflexo e achava-me feia.”
“Entrei em depressão, não conseguia dormir e tinha ataques de pânico. Cheguei a pesar 49 quilos e a fumar 4 maços de tabaco por dia.”
“Para além de uma depressão profunda, tentei também o suicídio, porque já vinha a sofrer desde criança. Fechava-me no quarto e tomava 30 comprimidos por dia.”
“Eu tinha que deixar as funcionárias a trabalharem sozinhas, pois só conseguia ficar fechada em quartos escuros, sempre à base de medicação.”
“Estava a sofrer com um princípio de depressão, não dormia sem medicação e cada vez tinha de aumentar mais a dose que tomava para fazer efeito.”