Manuela “desistiu de viver” no dia em que perdeu a mãe, com quem tinha uma forte afinidade…
“Quando a minha mãe morreu, senti que tinha morrido também. Perdi o gosto pela vida, tornei-me uma pessoa muito triste…”. É assim que Manuela começa a partilhar a sua difícil e solitária jornada de luto, que durou até ao dia em que ouviu falar sobre o Deus capaz de restaurar tudo…
O INÍCIO
“Tínhamos uma vida feliz, até ao dia em que a minha mãe sentiu-se mal e foi ao médico. Fizeram os exames todos e detetaram-lhe um cancro. Ao ouvir a palavra “cancro “perdi logo as esperanças”, conta.
PIOR CENÁRIO
“Os médicos disseram que podiam operá-la, e assim o fizeram, mas, durante a operação aperceberam-se de que o cancro já se tinha ramificado, e que não havia mais nada a fazer. Não muito tempo depois a minha mãe veio a falecer, deixando-me completamente sem chão.”
A DOR DA PERDA
“Passei a viver dias de grande tristeza, na verdade, nem sequer vivia, pois, a dor era tanta que desejava morrer também. Sentia-me angustiada, sem vontade de me arranjar ou cuidar dos filhos, e coloquei baixa médica no trabalho. Nesta altura cheguei a pesar 40 kg. Os médicos diziam que era tudo efeito da perda, e que iria passar. Mas não passou! E nos três anos seguintes só piorou.”
A ESPERANÇA
“Li um testemunho, na Revista Maria, com o qual me identifiquei, pois descrevia a minha situação. Decidi assim procurar o Centro de Ajuda. Senti-me logo diferente. O primeiro sinal de mudança foi físico: comecei a comer e a ter disposição para trabalhar. Depois veio a mudança interior: a paz dentro de mim. Voltei a sorrir, coisa que não fazia há anos, passei a viver com segurança. Nada mais me abalava.”
TUDO NOVO
Fui curada da depressão, a minha família foi transformada, o meu trabalho, tive uma nova vida.