“Aos 34 anos, tentei o SUICÍDIO pela segunda vez…”
Eu, que tomava 22 comprimidos por dia, desde calmantes a soníferos, logo no primeiro dia em que entrei no Centro de Ajuda consegui dormir.
Sentia um vazio dentro de mim, não tinha paz e, apesar de estar rodeada de gente, sentia-me só. Com 13 anos, comecei a sofrer desmaios. E, como na medicina não havia solução, a minha mãe levou-me ao bruxo, que me disse que eu tinha a possibilidade de ser médium. Fiz passagem de entidades, que manifestavam em mim.Efetivamente, os desmaios pararam, mas a perturbação agravou-se.
“Para mim, a noite era um inferno, porque sentia literalmente alguém comigo. Estive assim ao longo de 5 meses e, entretanto, veio-me o período, uma única vez. As pessoas começaram a dizer que eu estava grávida e a minha mãe acreditou. Comecei a ver o suicídio como a única solução. Foi nessa altura que entrei no mundo da droga. Comecei pelo haxixe, passei para a maconha, speeds, drunfos… Conheci o meu ex-marido, com quem estive 20 anos, os quais passei a ser traída. Sofri de violência psicológica… mas perdoava sempre e logo a seguir era traída.”
DOENÇAS GRAVES
“Sempre fui uma criança doente, sofri de enxaquecas, bicos de papagaio, problemas graves na coluna, que me levaram a uma cadeira de rodas e a tomar duas injeções por dia. Tive um problema grave nos intestinos e cheguei a juntar duas hemorragias, o que originou uma forte anemia. Para além disso, também tive cancro no útero e, como se não fosse o bastante, a depressão, da qual padeci durante 20 anos. Sentia uma angústia e tristeza que me levavam muitas vezes a isolar-me. Com 34 anos tentei o suicídio pela segunda vez.”
“Estava sozinha no meu quarto, mas tinha um rádio que, no momento em que ia cometer o ato, começou a tocar e ouvi uma voz que dizia exatamente o que eu precisava de ouvir… Eu, que tomava 22 comprimidos por dia, desde calmantes a soníferos, logo no primeiro dia em que entrei no Centro de Ajuda consegui dormir. Depois, fui curada do cancro, do problema no intestino, da depressão e fui liberta do vício. Hoje, sou feliz, realizada e casada com um homem que me faz sentir segura e amada.”