Portugal carrega um peso que muita gente tenta esconder

E não é “drama” nem “fraqueza”: as perturbações de ansiedade são das mais comuns, com estimativas em torno de 16,5% da população — e mais de 1 em cada 5 pessoas com alguma perturbação psiquiátrica (22,9%).
Na UE, Portugal aparece entre os países com níveis mais elevados de ansiedade e depressão; no caso da depressão, a prevalência reportada foi superior a 12% em 2019.
Isto tem cara de quotidiano: pessoas sempre “a despachar-se”, a engolir o que sente, a dizer “está tudo bem” enquanto o corpo e a cabeça pedem pausa. A ansiedade não é falta de força — é um sinal de que algo precisa de cuidado.