Porque é que nos causa tanto medo de arriscar?

Tudo o que cause desconforto ao ser humano é motivo de apreensão ou até, em último caso, medo. Dar um passo em frente ou deixar tudo como está? Muitos debatem-se com este dilema que tem vindo a impedir a vida de muitos de atingir o seu pleno potencial

Em “Os Lusíadas”, Luís Vaz de Camões, na estrofe “por mares nunca dantes navegados”, revela o quanto os portugueses no passado eram destemidos e como se aventuraram em descobrir um mundo totalmente desconhecido e por mares sem qualquer rota, observando apenas um infinito de água. Será que tiveram medo do desconhecido? Sem dúvida alguma, o medo do desconhecido é um medo universal e um dos mais comuns. Inclusivamente, podemos dizer que até pode ser positivo, porque faz com que estejamos alerta e que, dessa forma, possamos prevenir possíveis riscos.

PROTEÇÃO OU IMPEDIMENTO?

É imperativo que saibamos distinguir entre o medo que é usado como forma de proteção e ajuda a preservar a vida, e o medo que atrapalha e impede de tomar decisões para a nossa vida. Quantas vezes paramos na frente do desconhecido e ficamos paralisados, aterrorizados, sem perceber o que fazer.

O NOVO ASSUSTA

O medo de mudar, de escolher outro caminho a seguir, de sair da zona de conforto, onde os perigos já são conhecidos e sentimo-nos mais à vontade em controlá-los, é derivado ao facto de não nos sentirmos seguros em lidar com novas situações.

Já o desconhecido envolve riscos, esforços e mudança de atitude. As pessoas não têm medo do desconhecido, têm medo, sim, do que elas imaginam sobre aquilo.

DUELO INTERNO

Neste duelo interno entre o coração e a mente, o tempo continuar a passar e as oportunidades também, ou seja, os nossos sonhos, as nossas metas, anseios, ficam estagnados, perante a incerteza do “E SE?” – esse medo que nos paralisa e impede-nos de seguir em frente com as nossas vidas.

ENFRENTAR É A RESPOSTA

Este medo pelo desconhecido é contraproducente para o ser humano, uma vez que faz com que as pessoas aceitem mais as consequências negativas da situação em que se encontram, em vez de enfrentar o medo: “Tenho um emprego, mas não me sinto realizado…”; “Quero viajar, mas tenho medo de andar de avião…”; “Tenho medo de casar pois não sei se vai dar certo…”

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