Nascer numa família de suicidas levou-a à depressão

“A minha adolescência foi marcada pelo suicídio da minha bisavó, do meu tio, do meu primo e da minha mãe… depois disso, também eu tentei o suicídio várias vezes.”

Foi aos 13 anos que Dinora perdeu a mãe, que acabou por tirar a própria vida após muitas ameaças. Desde aí, a sua vida nunca mais foi a mesma…

“Na minha família já tinha acontecido o suicídio da minha bisavó, de um tio e de um primo. Éramos emigrantes e, quando voltámos a Portugal, a família tinha um negócio próprio que não estava a correr bem. Foi nessa altura que a minha mãe começou a frequentar a bruxaria. Ela gastava todo o dinheiro nisso, ao ponto de termos problemas financeiros, mas ela só piorava.”

MORTE DOS PAIS. “Entretanto, a minha mãe foi internada, fez curas de sono, mas de nada adiantou. Ela, constantemente, dizia que se ia suicidar… Mas, quando ela se matou, a nossa vida parou. Passei a ser uma pessoa muito triste, traumatizada, não dormia, tomava calmantes. Tinha medo, muito pânico de estar sozinha em casa. Ouvia ruídos, via vultos. Mas, quando o meu pai faleceu, tudo piorou, até que tentei outra vez o suicídio bebendo lixívia. Estive internada uma semana, como consequência, perdi o meu trabalho e entrei em depressão.”

Vícios e acidentes

“Com tudo isso, comecei a ser rebelde. Andava nas noitadas, nos vícios da droga, do tabaco e tinha que ter muitos luxos, mas nada disso me trazia a felicidade. Sempre que vinha a Portugal de férias tinha um acidente. Num dos acidentes que tive bebi, fui para a noite, onde fui drogada e peguei na chave do carro apenas com vontade de me suicidar. Tive um acidente e fiquei sem carta. A minha vida passou a ser apenas trabalho, pois fiquei completamente endividada. Também não dava certo com nenhum namorado, pois procurava a alegria a felicidade neles.”.

Realização total

“Foi assim que conheci a Universal, foi a minha última porta, pois eu iria acabar por me suicidar. Os primeiros sinais que tive foi conseguir dormir à noite, as dores de cabeça desapareceram, assim como os problemas nos rins e nos ovários. Comecei a sentir alegria, a depressão desapareceu e já não tomo medicação alguma. Ao fim de algum tempo, abandonei o tabaco e todos os outros vícios. Hoje sou casada, somos felizes, companheiros e amigos e temos um negócio próprio. Não preciso de luxos, noitadas, vícios, pois o Espírito Santo preencheu-me e sinto-me realizada em todas as áreas.”

Dinorá