Não menospreze a dor alheia
Cada pessoa tem um jeito único de ser, um jeito de sentir, de pensar, de agir, de lidar com outras pessoas e acontecimentos da vida, e como tal, é preciso respeitar o tempo e o espaço de cada um. Já imaginou se todos fôssemos iguais? Quão monótono seria a nossa vida. Quando observamos a natureza, entendemos que a sua beleza vem da diversidade harmoniosa que acontece em todo o universo. Com relação à dor, inerente e que faz parte da vida, não é diferente. Quando lidamos com dificuldades na vida, quando estamos em conflito interior, quando sentimos dor, cada um lida de uma forma diferente e cada um no seu tempo e da sua forma tenta lidar com essa dor.
Seria muito injusto tomar conhecimento do sofrimento que uma pessoa próxima passa ou passou e menosprezar a sua dor, por exemplo, dizer: “Isso não é nada!”, “Vamos, reage!” ou “Tem situações piores na vida…” Em outras palavras, é como se estivesse a dizer que aquele sofrimento, aquela depressão, não é importante, é frescura da pessoa. Isso magoa quem ouve, e não ajuda quem precisa de um apoio, de uma simples atenção num momento difícil, às vezes só estar presente naquele momento e ouvir essa pessoa é tudo o que precisa. Pratiquemos a nossa humanidade, e preocupemo-nos de verdade com a dor do próximo, respeitar o próximo e ajudar da forma como essa pessoa precisa e não como acho que deve ser ajudada.
E para lhe ajudar e dar apoio emocional temos o grupo saindo da depressão, que dispõe de colaboradores capacitados que lhe darão todos o apoio que precisa gratuitamente.