Conceição, uma profissional muito dedicada, viu-lhe ser retirada a função de coordenadora de equipa, do dia para a noite, sem saber o motivo. Para sua grande surpresa, ela descobriu que foi vítima de um complô por parte das próprias colegas de trabalho…
Eu era coordenadora de uma equipa, quando os meus dirigentes decidiram conversar comigo e tirar-me essa função. Procurei uma explicação credível e não houve qualquer resposta. Foi uma grande injustiça da parte dos colegas de trabalho, que
conspiraram contra mim, de forma a virem elas próprias a assumir as tais funções que eu estava até ali a exercer.”
ÚNICA SAÍDA
“Comecei a ficar triste, a não dormir, a ter muitas insónias. Isolava-me e não queria ouvir ninguém. Deixei praticamente de comer, para conseguir superar recorri a um psiquiatra, porque já me encontrava num estado de depressão. O psiquiatra medicou-me, medicação essa que tomei conforme orientado, mas que me levou a car mais tempo a dormir, a ponto de ficar sem saber onde estava. Quando passava o efeito da medicação, eu era a mesma pessoa. A única saída, já que eu não tinha valor nenhum, era o suicídio no rio Mondego. Assim foi, a única solução para tanto sofrimento.”
HORA E LUGAR CERTO
“Saí de casa, andava pelas ruas de Coimbra a chorar, quando vieram ao meu encontro três mulheres que me viram naquele estado. Uma delas disse ‘vou levá-la a um sítio que lhe vai dar a ajuda que está a precisar’, e encaminharam-me para o Centro de Ajuda da Igreja Universal.
FINAL FELIZ
“Fui chamada pelos meus dirigentes, que me propuseram voltar a ser coordenadora da equipa de trabalho. Hoje sinto-me muito feliz, porque fui curada da depressão e deixei de tomar a medicação. A verdade é que nós não estamos livres dos problemas, das lutas do dia a dia, mas, com a força de Deus, recebo sabedoria e orientação para vencer os meus problemas.”
