“Encarava a morte como solução”

Celeste não sofria apenas de um, mas de vários problemas crónicos que a conduziram a uma depressão tão grave, que passou a ver apenas a morte como o alívio desejado

Nasci com um grave problema nos ossos: febre reumática. Tinha crises muito grandes, que originavam estados febris muito altos, chegando o termómetro várias vezes a atingir os 40º. Devido à febre, por vezes chegava quase a entrar em coma.
Várias vezes, a minha mãe levava-me para o hospital, praticamente,sem andar. Quando lá chegava, os

ASMA E INCONTINÊNCIA

“Mais tarde, quando me tornei asmática, tinha crises constantemente. Ou seja, já não bastava as crises da febre reumática, ainda tinha as da asma, que me faziam ir parar ao hospital quase sem vida. Entretanto casei e, ao ter o meu primeiro filho, romperam-me a bexiga e tive que ser operada três vezes. Porém, isso não resolveu o problema, pois tornei-me incontinente, passei a usar fraldas.”

2 ANOS DE VIDA

“Mais tarde, o médico disse-me que se eu não fi casse curada da febre reumática, não parasse com a
cortisona, que iria ficar com um problema no coração. Foi diagnosticado que teria de ser operada ao coração para substituir as válvulas, porque senão teria apenas dois anos de vida. Já nem sequer pensava nos meus filhos, apenas queria tirar a própria vida, pois encarava isso como a solução para acabar com todo aquele sofrimento.”

FIM DE LINHA

“Enquanto me dirigia para a linha do comboio, apenas chorava. Um jovem, que me viu naquele estado, seguiu-me para ver onde é que eu ia. Assim que me viu chegar à linha do comboio perguntou-me se eu estava com problemas e que, para todos os problemas, existia uma solução. Falou-me sobre a fé e que, se eu cresse, podia ser curada. Essa, sim, foi a minha solução!”

A HORA DO MILAGRE

“Fui curada da febre reumática, da asma e da incontinência. Pela fé, determinei que nunca mais iria usar fralda e, de facto, nunca mais sofri desse problema. Usei igualmente a minha fé e, no preciso momento em que ia ser submetida à cirurgia, apeguei-me a Deus e pedi-Lhe para que a mesma não fosse realizada. O médico falou com as colegas para que, antes da substituição das válvulas fosse realizado um cateterismo e conseguiu desobstruir as minhas veias, invalidando a operação. A realidade é que isto aconteceu há 14 anos e nunca mais sofri de problemas do coração, como comprovam os exames. Eu considero-me um verdadeiro milagre!”

Celeste