BIPOLAR
É a mais difícil de diagnosticar. Manifesta-se por períodos de elevação do humor e aumento da energia e da atividade (mania ou hipomania) alternando com fases de depressão e diminuição da energia e da atividade. Estas crises podem ser graves, moderadas ou leves, sendo que, qualquer uma delas pode predominar numa mesma pessoa, com frequência variável.
DISTIMIA
Também conhecida como Perturbação depressiva persistente, é muitas vezes confundida com mau humor. Por outras palavras, a pessoa pode não a reconhecer por achar que os sinais estão relacionados à sua personalidade. Todavia, é uma forma mais ligeira de depressão, pois, ao contrário do que acontece com os tipos mais severos, a pessoa consegue realizar as suas tarefas habituais diárias, mas sente falta de prazer, desesperança, desânimo, desinteresse pela vida, baixa autoestima e um sentimento de negatividade que se tende a prolongar por norma durante pelo menos dois anos. Pode surgir na sequência de certos padrões de pensamento que se tornam crenças fortes, como sucede com “sou um perdedor”, “não consigo ter relacionamentos” ou “não faço nada de jeito”.
PSICÓTICA
Ao contrário das anteriores, é a mais fácil de diagnosticar, pelo facto de os sintomas serem facilmente identificados. Em contrapartida, é também a forma mais grave de todas. Para além de tristeza, as pessoas apresentam sintomas psicóticos, como alucinações e delírios. Geralmente, é provocada por luto, traumas ou cobrança excessiva em relação a si próprio. É uma doença que causa um desgaste familiar muito grande, uma vez que o paciente, frequentemente, fica fora de si.