Sabemos que a boa alimentação é fundamental para uma melhor qualidade de vida, pois muitas são as doenças causadas ou agravadas por uma alimentação pobre em nutrientes. E quando falamos em transtornos mentais, como ansiedade ou depressão, não é diferente.

Quando a alimentação é baseada em alimentos ultraprocessados e industrializados, conservantes, farinhas brancas e açúcares refinados, o resultado é um intestino inflamado, o que nos leva a falar sobre a serotonina. Cerca de 90% da serotonina, conhecida como o hormónio da felicidade, estar concentrada no intestino. Quando há um desequilíbrio da flora intestinal, a absorção dos nutrientes é prejudicada e os níveis de serotonina também sofrem alterações. Quando isso acontece, a irritabilidade, falta de energia, mau humor, sonolência, falta de concentração e distúrbios alimentares, como compulsão por doces, aumentam significativamente.

Então, é correto afirmar que somos o que comemos. De facto, a nossa alimentação está diretamente ligada ao bom funcionamento do nosso corpo e mente, e consequentemente à forma como desempenhamos as mais diversas tarefas no dia a dia.
Por isso se faz necessário investir numa alimentação saudável para melhoria de pacientes com quadros de depressão e ansiedade. É importante evitar o consumo dos chamados fast food e aumentar o consumo de frutas, hortícolas, leguminosas, carnes brancas, peixes, ovos e lacticínios com baixo teor de gordura, o que garante um valor nutricional muito mais completo e equilibrado. Veja o que diz um dos muitos estudos a esse respeito:
“(…) a qualidade da dieta afeta o estado clínico geral do paciente e contribui de forma impactante para melhorar a saúde das patologias estudadas. O exemplo da suplementação de micronutrientes como zinco, magnésio, vitaminas A, C, D, E e B foi destacado, além de incluir fontes alimentares contendo triptofano e ômega 3 para uma resposta benéfica no perfil de ansiedade e depressão. Assim, o cuidado nutricional é indicado, uma vez que as evidências apontam para uma relação direta entre boa nutrição e saúde mental.”

Portanto, mudar os hábitos alimentares, pode ser um passo importante em direção a uma vida mentalmente mais saudável.

Fonte: rsdjournal.org

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