É a 8 de março que se celebra o Dia Internacional da Mulher, por isso, importa relembrar que ainda 20% das mulheres são vítimas de abuso sexual. Dados da OMS que mostram que, pelo menos, uma em cada cinco mulheres foi vítima de abuso sexual e, a maioria, conhece o agressor…

“A violência contra as mulheres é endémica em todos os países e culturas e prejudica milhões de mulheres e as suas famílias”, quem o referiu foi Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS). Isto significa que não existe país ou região que não tenha que lidar com este problema social. “A OMS e parceiros alertam que a pandemia da Covid-19 aumentou ainda mais a exposição das mulheres à violência”, explicando que os consecutivos confinamentos aumentaram a exposição das mulheres aos seus agressores dentro de casa e a crise gerada pela pandemia afetou serviços de proteção e acolhimento das vítimas. São também os dados da OMS que revelam que os países pobres tendem a experimentar níveis mais elevados de violência do que os países mais ricos.

NÚMEROS PREOCUPANTES

No entanto, muito mais do que refletir sobre os números, é importante mostrar que existe forma de começar uma nova vida. “Nada voltará a ser como antes” – este é o pensamento mais frequente de cada vítima de abuso.

Mesmo que em idades e circunstâncias diferentes, algo em comum permanece: as marcas (que parecem) impossíveis de apagar. Será possível reconstruir o “eu”? Será possível reconstruir a vida ou que o seu mundo volte a ter cor? Muitas são as incógnitas. A desvalorização pessoal, o sentimento de repúdio, culpa, medo… por muito que se ente disfarçar, passam a fazer parte do dia a dia. Muitas aprendem a lidar com a dor, mas mais importante é saber que a mesma pode ser superada.

O abuso sexual é também um motivo a criar depressão em maioria das vitimas. Se é o seu caso ou o caso de alguém conhecido, peça ajuda! Não estamos aqui para julgar, apontar o dedo ou culpabilizar. Compreendemos a sua dor e queremos ajudá-la a vencer.