A depressão tornou-se evidente com o aparente fim do casamento de Almerinda

“A solução seria o SUICÍDIO OU A SEPARAÇÃO”

“O meu casamento começou a decair de dia para dia. Mantínhamos a convivência em casa como dois desconhecidos. Sentia-me deprimida e não tinha autoestima.
Havia uma ansiedade, um mal-estar… foi daí que surgiu a depressão. Estava a ser seguida no hospital do Barreiro e, quando um dia lá entrei com um ataque de ansiedade muito grande, passei a ser seguida na psiquiatria.”

O VAZIO

“Estive um ano e três meses de baixa psiquiátrica, a tomar uma medicação que me punha a dormir. Isolava-me e só estava bem em casa, às escuras. Parecia que estava vazia por dentro, não havia nada que me preenchesse. Às vezes, as pessoas aconselhavam-me a sair, mas tudo me fazia confusão.”

O FIM?

“Considerei o suicídio, mas, depois pensei que a solução seria abandonar a casa, cada um seguir a sua vida. Estava tudo planeado como é que ia fazer. Sair de casa e partir, pois, a solução seria o suicídio ou a separação que, no fundo, nenhum dos dois queria.”

O REINÍCIO

“Contei o que pensava fazer a uma colega, pois estava cansada de viver assim. Mas ela, por sua vez, levou-me ao Centro de Ajuda. Encontrei uma paz tão grande, que eu, que já não sabia o que era dormir uma noite inteira, no primeiro dia que lá fui, dormi logo. Comecei a pôr em prática o que foi ensinado, pois a mudança tinha que acontecer na minha vida.”

SUPERAÇÃO

“Hoje temos paz, alegria, somos ambos realizados e vivemos muito bem. Alcançámos muitos objetivos de vida e eu modifiquei-me por dentro e por fora. O que procurei durante tantos anos, ali encontrei tudo. Nunca mais precisei de tomar medicação ou de ir a consultas de psiquiatria. A depressão, o medo, a ansiedade, tudo isso acabou! As lutas até podem vir, mas eu consigo vencê-las todas!”

Almerinda