A dor da perda de um entre querido é avassaladora, e como tal, é muito frequente que, durante o processo de luto, se manifeste também a depressão
A morte inesperada de um filho, cônjuge ou companheiro, ou até de um dos pais, dá lugar a terríveis transformações na vida de quem fica. Aí inicia-se um período de luto que, pese embora bastante doloroso, deve também ter o seu fim, sob risco de essas mudanças levarem a um estado que comprometa o desenvolvimento “normal” do processo de luto, transformando-o numa doença.
O luto é um processo com começo, meio e fim, durante o qual vivenciam-se sentimentos de ambivalência, sendo de um lado a aceitação e do outro o ajuste vivencial (de um novo ambiente e rotina sem aquela pessoa). Quando patológico, a normalidade do processo é comprometida, passando à: luto crónico (duração excessiva); luto retardado ou ausente (quando se assume a impossibilidade de superação); e luto severo (intensificação do sentimento de perda).
É normal a pessoa chorar durante o luto. O importante é não se deixar dominar pela tristeza.